Cronograma

Cidades Escolas Datas Hor. Água Branca – PB EMEIF Francisco Lopes da Silva Vila Delmiro Barros 22/05 9h Água Branca – PB Manoel Gonçalves de Moura Sítio Paizinho 22/05 14h Água Branca – PB EMEIF Severino Firmino de Santana Sítio Espuma 23/05 9h Olho D’água – PB Distrito do Socorro 25/05 9h São Fernando – … Ler mais

Encontrando uma contadora de histórias

Chegamos a João Pessoa depois de quase três mil quilômetros rodados, belas paisagens, outras nem tanto e muitas coisas para serem admiradas, refletidas e questionadas.

Viemos pela BR 101 e atravessamos os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba. Pousadas, estradas, muito combustível, roupas trocadas, infinitas garrafinhas de água, leituras, escritas, encontro com amigos e familiares, finalização de objetos para contação de histórias, telefonemas, mensagens e o reencontro com uma criança linda em Arraial D’ajuda:  Surya.

Quanta delicadeza e sensibilidade. Quanta simpatia e carinho. Quanta alegria e intensidade. Tinha visto a Surya quando ela era bem pequena. Encontra-la falante, disposta e cheia de ideias foi uma grande surpresa e alegria, ainda mais por ser também a primeira contadora de histórias que ouvi nessa viagem que mal começou. 

Cheia de caras e bocas, com uma malemolência capaz de contorcer-se inteira para reproduzir os mais diversos sentimentos, de nos convencer da existência do personagem, de te fazer arregalar os olhos simplesmente porque ela insinuou que é assim que tem que ser.

Surya ainda não lê a palavra, mas finge muito bem. Ao manusear um livro é capaz de “ler” a história com uma impressionante riqueza de detalhes, que certamente o próprio autor não seria capaz de cria-los. Sua história é própria, é acrescida do que imagina, do que sente, do que capta do espaço onde está. Vai muito além do que as ilustrações tentam contar, criar, insinuar.

O faz de conta da Surya não é apenas fruto de sua imaginação é também fruto do desejo mais puro de ver suas histórias ganhando vida, fazendo rir, assustando, se corporificando na expressão de quem a ouve e de quem tenta acompanhar a lógica do enredo que só a ela pertence.

Depois de ver e ouvir a Surya saio com a impressão de que ainda tenho muito o que aprender. 

Um beijo Surya e obrigada por ter me presenteado com belos momentos de “faz de conta” e por ter me feito viver “faz de conta” tão reais.

Um beijo, querida Surya! Até a próxima.

 

Socorro Lacerda de Lacerda

A Viagem

Preparando a viagem Entre São Paulo-SP, a cidade onde moro, e Água Branca – PB, cidade onde fica a escola Manoel Gonçalves de Moura (Sítio Paizinho), local onde contarei a primeira história do projeto “Conte lá que eu conto cá”, são 2.873 km. Um longo trajeto que será percorrido em um Honda City carregadinho de … Ler mais

Conte Lá Que Eu Conto Cá
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